Por Fabiana Barbosa:  psicanalista, analista junguiana, parapsicóloga, hipnoterapeuta, consteladora sistêmica familiar e organizacional, master practitioner em programação neurolinguística, mediadora de conflitos, gestora de inteligência emocional, instrutora de Mindfulness pelo método MBCT, palestrante, escritora e consultora de treinamentos empresariais.

 

A motivação do indivíduo vai além de ganhar uma ótima remuneração, benefícios e elogios. A motivação ocorre quando é determinado à pessoa a ação que ela deve executar, bem como a recompensa que ela receberá por essa ação. A satisfação e motivação extrapolam os limites do que uma pessoa pode fazer, ter ou simplesmente “SER”. Inicialmente, para você “TER” é necessário entender que precisa “SER” e, então, poderá “FAZER” algo para atingir o seu objetivo.

O indivíduo precisa se conhecer, buscar o seu autoconhecimento, entender como funciona, quais são os seus objetivos de vida.

Aprender a respeitar os seus limites e impor limites. Buscar o seu aperfeiçoamento e entender que a melhoria é diária.

A motivação pessoal é fundamental para desenvolver os dons, talentos e habilidades. O ser humano precisa de motivação o tempo todo.

No ambiente de trabalho é necessário que haja sincronicidade de interesses e objetivos mútuos para atingir os resultados almejados.

Ao se conhecer, o indivíduo entenderá que antes de “Ter” algo, ele precisa “Ser”, isso quer dizer, que precisa fazer uma autoanálise, se questionar sobre o seu propósito, qual a sua missão de vida e que tipo de vocação e habilidades possui. Quais são os seus dons e talentos?

Ser feliz e grato por “Ser” uma pessoa com muitas experiências, conhecimentos, autoestima, autoconfiança, motivada, buscando melhorias contínuas de si próprio e focando sempre nas soluções.

Apesar da importância da busca contínua para o aperfeiçoamento com novos recursos, superando as adversidades, conflitos e problemas de toda ordem, não deve haver uma preocupação exagerada em apenas “TER” diplomas, aparentando o que na verdade não são. É importante qualificar-se e ter experiências, mas sem esquecer-se de que é preciso “SER” responsável, ético, sincero, organizado, criativo, pontual e motivado. Ninguém pode “Ser” você e nem buscar por você.  O “Ser” é um compromisso individual e intransferível. Você é único e não existe ninguém igual a você.

As pessoas podem executar as suas tarefas e aperfeiçoá-las ou modificá-las, mas diferente de você. Exemplo: imagine uma recepcionista de uma clínica, que mora em um bairro de periferia, para chegar ao seu local de trabalho precisa pegar dois ônibus, porém está sempre muito elegante (roupas compradas na feira), com um sorriso no rosto, muito educada, gentil, ética, comprometida, motivada e realizando um atendimento impecável. Ela não faz distinção do cliente externo ou interno de sua empresa, para ela todos são iguais e merecem o mesmo atendimento. O cliente se sente bem e fica muito satisfeito. Porém, o administrador desta instituição, chega em um belo carro importado, mora em um bairro nobre, sempre muito elegante (roupas de grife), chega atrasado e mal-humorado na clínica, não cumprimenta os seus colaboradores e nem os seus clientes. Possui um olhar arrogante e faltando com a ética. O seu currículo é invejável, um excelente tecnicista. Possui excelentes cursos de formação nas melhores instituições no mercado. Quando precisa resolver algum problema com o seu cliente (interno ou externo) é sempre com um ar de superioridade e com deselegância. O seu cliente sai insatisfeito e totalmente desmotivado.

Neste exemplo, podemos entender que há duas pessoas totalmente diferente uma da outra, independente da classe social, raça ou crédulo que elas possuem, ambas com muitas habilidades e talentos. “TER” algo não significa que você “Seja” o que possui. Ser alguém vai além do “TER”. Existem virtudes que nascem e morrerão conosco, são inatas. As habilidades podem ser adquiridas ou aperfeiçoadas.

O indivíduo precisa aprender a trilhar o caminho da felicidade pessoal e agregar benefícios diversos passando-os para o ambiente no qual se encontra. Em uma organização, almejamos um bom ambiente de trabalho para que fortaleçamos os relacionamentos sociais, esperando ser valorizados por um trabalho dignificante, onde reconheçam nossos dons, criatividade, habilidades, responsabilidades etc. Claro que tudo isso é válido e muito bom para o nosso trabalho. Porém, devemos nos conscientizar de que como seres humanos precisamos lidar com outras pessoas e nisso reside o segredo do sucesso ou fracasso em qualquer situação.

As condições de trabalho geram impactos sobre a produção, influências que podem criar um espírito motivacional ou não. Outro fator importante é levar em consideração os conflitos domésticos que este colaborador está inserido, pois podem afetar o seu desempenho e trazer limitações às suas atividades profissionais.

Um bom líder é capaz de ouvir e compreender as limitações de cada membro de sua equipe. Sabe que a empatia, flexibilidade, criatividade, resiliência, proatividade e foco andam de mãos dadas. Promove motivação de sua equipe para trabalho com aperfeiçoamento dos serviços prestados em busca de melhoria contínua. Contar com uma equipe qualificada e motivada é um dos grandes desafios que um bom líder irá encontrar e será um diferencial em um mercado cada vez mais competitivo.

O aprendizado em equipe está relacionado com satisfação de fatores ligados às condições de trabalho, à política de recursos humanos, à supervisão de um líder, relacionamentos saudáveis com os colegas e o próprio ambiente de trabalho. O resultado será surpreendente quando existir empatia e inteligência emocional impactando positivamente as condições físicas, psicológicas e emocionais destes colaboradores.

O objetivo deste artigo é apresentar dicas para você poder participar de um processo seletivo em alguma organização, poder corresponder às expectativas quanto às qualificações, habilidades, experiências, conhecimentos técnicos e assegurar a eficácia da entrevista.

A sua participação no processo seletivo, depende do seu entendimento de que a organização busca maneiras de medir o desempenho dos seus candidatos a fim de estabelecer metas e prazos e saber se o indivíduo se saiu bem em determinada atividade particular, como também, saber trabalhar em equipe.

É preciso avaliar detalhadamente a aplicação dos critérios que serão adotados para chegar ao objetivo do processo seletivo.

O momento do processo seletivo pode dizer muito mais sobre você do que uma folha de papel, dinâmicas criativas e informações. Para não correr o risco de perder a vaga, mesmo tendo as qualificações e um ótimo currículo, confira algumas dicas para uma entrevista de sucesso:

  • Chegue com antecedência ao horário combinado.
  • Tenha em mente a razão pela qual você quer essa vaga de emprego.
  • Não deixe o sucesso subir à sua cabeça caso sinta à vontade em compartilhar às suas experiências, vivências pessoais e profissionais.
  • Cuide da sua aparência, use roupas discretas, limpas, bem passadas e com poucos acessórios.
  • Cuidado com o excesso de maquiagem, joias, bijuterias, roupas muito curtas ou muito decotadas. Prefira acessórios com cores neutras. Cuide bem dos cabelos, sem exageros no penteado.
  • Mantenha a calma na hora da entrevista. Demonstre segurança nas respostas.
  • Evite olhar para os lados ou para o relógio, foque o seu olhar nos olhos do entrevistador, pois agindo assim, demonstrará autoconfiança.
  • Tenha sinceridade e objetividade nas respostas compatíveis com as informações prestadas em seu currículo.
  • Demonstre um rosto alegre e sereno, pois ele é o seu cartão de visitas.
  • Fale com clareza, interesse, entusiasmo, mas seja natural.
  • Cuidado com erros gramaticais, vícios de linguagem e uso de gírias.
  • Demonstre que está atualizado, bem informado com a solicitação da vaga e cultura organizacional. Antes da entrevista pesquise sobre a empresa, missão, visão e valores.
  • Informe-se sobre os assuntos relacionados com o cargo que a empresa oferece. Agindo dessa forma, demonstrará interesse pela vaga, apresentando um diferencial dos demais candidatos.
  • Jamais fale mal dos antigos empregos, líderes, colegas de trabalho ou qualquer fator negativo das organizações onde prestou serviços. Em muitos momentos o silêncio é um grande aliado.
  • Responda sua pretensão salarial e limitações de horário, se for questionado.
  • Torne o diálogo interessante, evitando respostas como “SIM” ou “NÃO”, mas desenvolva de forma criativa e com naturalidade o seu ponto de vista.
  • Evite assuntos polêmicos como religião, futebol e política partidária.
  • Se for fumante, evite fumar durante a entrevista.
  • Não masque chiclete ou balas durante a entrevista.
  • Desligue o celular ou coloque no modo silencioso.
  • O nosso corpo fala em silêncio, a sua comunicação verbal deverá ser condizente com as expressões corporais.
  • Se tiver poder de barganha, não abuse de sua posição, esteja preparado para responder com confiança, mas sem orgulho e ostentação. Demonstre flexibilidade e humildade.
  • Seja firme, mostre que está disposto a fazer acordos, inclusive salariais, horários etc.
  • O olhar forte e firme revelam confiança.
  • Postura ereta indica motivação. A primeira impressão é a que fica.
  • Nervosismo não significa insegurança, ao passo que ausência de ansiedade pode revelar excesso de autoconfiança. Procure relaxar e seja natural.
  • Em resumo, o equilíbrio emocional é o segredo do sucesso de sua entrevista.

Todos podem causar boa impressão em uma entrevista de emprego, não importa o lado da mesa em que você esteja sentado no ambiente. Quando você se candidata a uma vaga de emprego, você deve ter em mente que precisa ter uma boa apresentação.

Lembre-se: você é a marca do seu marketing pessoal, ou seja, o seu cartão de visita. Nunca perca uma oportunidade, mas avalie os riscos antes de fazer as suas escolhas.        

Acredite que você é um candidato de sucesso e nunca desista dos seus objetivos.

Persista e siga sempre avante!  

   

  

BIBLIOGRÁFIA

Robbins, Stephen P., 1943.  Comportamento organizacional. Stephen P. Robbins; tradução técnica Reinaldo Marcondes. 11. Ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

 

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