Como obter o máximo do seu potencial

Por Fabiana Barbosa:  psicanalista, analista junguiana, parapsicóloga, hipnoterapeuta, consteladora sistêmica familiar e organizacional, master practitioner em programação neurolinguística, mediadora de conflitos, gestora de inteligência emocional, instrutora de Mindfulness pelo método MBCT, palestrante, escritora e consultora de treinamentos empresariais.

 

A motivação do indivíduo vai além de ganhar uma ótima remuneração, benefícios e elogios. A motivação ocorre quando é determinado à pessoa a ação que ela deve executar, bem como a recompensa que ela receberá por essa ação. A satisfação e motivação extrapolam os limites do que uma pessoa pode fazer, ter ou simplesmente “SER”. Inicialmente, para você “TER” é necessário entender que precisa “SER” e, então, poderá “FAZER” algo para atingir o seu objetivo.

O indivíduo precisa se conhecer, buscar o seu autoconhecimento, entender como funciona, quais são os seus objetivos de vida.

Aprender a respeitar os seus limites e impor limites. Buscar o seu aperfeiçoamento e entender que a melhoria é diária.

A motivação pessoal é fundamental para desenvolver os dons, talentos e habilidades. O ser humano precisa de motivação o tempo todo.

No ambiente de trabalho é necessário que haja sincronicidade de interesses e objetivos mútuos para atingir os resultados almejados.

Ao se conhecer, o indivíduo entenderá que antes de “Ter” algo, ele precisa “Ser”, isso quer dizer, que precisa fazer uma autoanálise, se questionar sobre o seu propósito, qual a sua missão de vida e que tipo de vocação e habilidades possui. Quais são os seus dons e talentos?

Ser feliz e grato por “Ser” uma pessoa com muitas experiências, conhecimentos, autoestima, autoconfiança, motivada, buscando melhorias contínuas de si próprio e focando sempre nas soluções.

Apesar da importância da busca contínua para o aperfeiçoamento com novos recursos, superando as adversidades, conflitos e problemas de toda ordem, não deve haver uma preocupação exagerada em apenas “TER” diplomas, aparentando o que na verdade não são. É importante qualificar-se e ter experiências, mas sem esquecer-se de que é preciso “SER” responsável, ético, sincero, organizado, criativo, pontual e motivado. Ninguém pode “Ser” você e nem buscar por você.  O “Ser” é um compromisso individual e intransferível. Você é único e não existe ninguém igual a você.

As pessoas podem executar as suas tarefas e aperfeiçoá-las ou modificá-las, mas diferente de você. Exemplo: imagine uma recepcionista de uma clínica, que mora em um bairro de periferia, para chegar ao seu local de trabalho precisa pegar dois ônibus, porém está sempre muito elegante (roupas compradas na feira), com um sorriso no rosto, muito educada, gentil, ética, comprometida, motivada e realizando um atendimento impecável. Ela não faz distinção do cliente externo ou interno de sua empresa, para ela todos são iguais e merecem o mesmo atendimento. O cliente se sente bem e fica muito satisfeito. Porém, o administrador desta instituição, chega em um belo carro importado, mora em um bairro nobre, sempre muito elegante (roupas de grife), chega atrasado e mal-humorado na clínica, não cumprimenta os seus colaboradores e nem os seus clientes. Possui um olhar arrogante e faltando com a ética. O seu currículo é invejável, um excelente tecnicista. Possui excelentes cursos de formação nas melhores instituições no mercado. Quando precisa resolver algum problema com o seu cliente (interno ou externo) é sempre com um ar de superioridade e com deselegância. O seu cliente sai insatisfeito e totalmente desmotivado.

Neste exemplo, podemos entender que há duas pessoas totalmente diferente uma da outra, independente da classe social, raça ou crédulo que elas possuem, ambas com muitas habilidades e talentos. “TER” algo não significa que você “Seja” o que possui. Ser alguém vai além do “TER”. Existem virtudes que nascem e morrerão conosco, são inatas. As habilidades podem ser adquiridas ou aperfeiçoadas.

O indivíduo precisa aprender a trilhar o caminho da felicidade pessoal e agregar benefícios diversos passando-os para o ambiente no qual se encontra. Em uma organização, almejamos um bom ambiente de trabalho para que fortaleçamos os relacionamentos sociais, esperando ser valorizados por um trabalho dignificante, onde reconheçam nossos dons, criatividade, habilidades, responsabilidades etc. Claro que tudo isso é válido e muito bom para o nosso trabalho. Porém, devemos nos conscientizar de que como seres humanos precisamos lidar com outras pessoas e nisso reside o segredo do sucesso ou fracasso em qualquer situação.

As condições de trabalho geram impactos sobre a produção, influências que podem criar um espírito motivacional ou não. Outro fator importante é levar em consideração os conflitos domésticos que este colaborador está inserido, pois podem afetar o seu desempenho e trazer limitações às suas atividades profissionais.

Um bom líder é capaz de ouvir e compreender as limitações de cada membro de sua equipe. Sabe que a empatia, flexibilidade, criatividade, resiliência, proatividade e foco andam de mãos dadas. Promove motivação de sua equipe para trabalho com aperfeiçoamento dos serviços prestados em busca de melhoria contínua. Contar com uma equipe qualificada e motivada é um dos grandes desafios que um bom líder irá encontrar e será um diferencial em um mercado cada vez mais competitivo.

O aprendizado em equipe está relacionado com satisfação de fatores ligados às condições de trabalho, à política de recursos humanos, à supervisão de um líder, relacionamentos saudáveis com os colegas e o próprio ambiente de trabalho. O resultado será surpreendente quando existir empatia e inteligência emocional impactando positivamente as condições físicas, psicológicas e emocionais destes colaboradores.

O objetivo deste artigo é apresentar dicas para você poder participar de um processo seletivo em alguma organização, poder corresponder às expectativas quanto às qualificações, habilidades, experiências, conhecimentos técnicos e assegurar a eficácia da entrevista.

A sua participação no processo seletivo, depende do seu entendimento de que a organização busca maneiras de medir o desempenho dos seus candidatos a fim de estabelecer metas e prazos e saber se o indivíduo se saiu bem em determinada atividade particular, como também, saber trabalhar em equipe.

É preciso avaliar detalhadamente a aplicação dos critérios que serão adotados para chegar ao objetivo do processo seletivo.

O momento do processo seletivo pode dizer muito mais sobre você do que uma folha de papel, dinâmicas criativas e informações. Para não correr o risco de perder a vaga, mesmo tendo as qualificações e um ótimo currículo, confira algumas dicas para uma entrevista de sucesso:

  • Chegue com antecedência ao horário combinado.
  • Tenha em mente a razão pela qual você quer essa vaga de emprego.
  • Não deixe o sucesso subir à sua cabeça caso sinta à vontade em compartilhar às suas experiências, vivências pessoais e profissionais.
  • Cuide da sua aparência, use roupas discretas, limpas, bem passadas e com poucos acessórios.
  • Cuidado com o excesso de maquiagem, joias, bijuterias, roupas muito curtas ou muito decotadas. Prefira acessórios com cores neutras. Cuide bem dos cabelos, sem exageros no penteado.
  • Mantenha a calma na hora da entrevista. Demonstre segurança nas respostas.
  • Evite olhar para os lados ou para o relógio, foque o seu olhar nos olhos do entrevistador, pois agindo assim, demonstrará autoconfiança.
  • Tenha sinceridade e objetividade nas respostas compatíveis com as informações prestadas em seu currículo.
  • Demonstre um rosto alegre e sereno, pois ele é o seu cartão de visitas.
  • Fale com clareza, interesse, entusiasmo, mas seja natural.
  • Cuidado com erros gramaticais, vícios de linguagem e uso de gírias.
  • Demonstre que está atualizado, bem informado com a solicitação da vaga e cultura organizacional. Antes da entrevista pesquise sobre a empresa, missão, visão e valores.
  • Informe-se sobre os assuntos relacionados com o cargo que a empresa oferece. Agindo dessa forma, demonstrará interesse pela vaga, apresentando um diferencial dos demais candidatos.
  • Jamais fale mal dos antigos empregos, líderes, colegas de trabalho ou qualquer fator negativo das organizações onde prestou serviços. Em muitos momentos o silêncio é um grande aliado.
  • Responda sua pretensão salarial e limitações de horário, se for questionado.
  • Torne o diálogo interessante, evitando respostas como “SIM” ou “NÃO”, mas desenvolva de forma criativa e com naturalidade o seu ponto de vista.
  • Evite assuntos polêmicos como religião, futebol e política partidária.
  • Se for fumante, evite fumar durante a entrevista.
  • Não masque chiclete ou balas durante a entrevista.
  • Desligue o celular ou coloque no modo silencioso.
  • O nosso corpo fala em silêncio, a sua comunicação verbal deverá ser condizente com as expressões corporais.
  • Se tiver poder de barganha, não abuse de sua posição, esteja preparado para responder com confiança, mas sem orgulho e ostentação. Demonstre flexibilidade e humildade.
  • Seja firme, mostre que está disposto a fazer acordos, inclusive salariais, horários etc.
  • O olhar forte e firme revelam confiança.
  • Postura ereta indica motivação. A primeira impressão é a que fica.
  • Nervosismo não significa insegurança, ao passo que ausência de ansiedade pode revelar excesso de autoconfiança. Procure relaxar e seja natural.
  • Em resumo, o equilíbrio emocional é o segredo do sucesso de sua entrevista.

Todos podem causar boa impressão em uma entrevista de emprego, não importa o lado da mesa em que você esteja sentado no ambiente. Quando você se candidata a uma vaga de emprego, você deve ter em mente que precisa ter uma boa apresentação.

Lembre-se: você é a marca do seu marketing pessoal, ou seja, o seu cartão de visita. Nunca perca uma oportunidade, mas avalie os riscos antes de fazer as suas escolhas.        

Acredite que você é um candidato de sucesso e nunca desista dos seus objetivos.

Persista e siga sempre avante!  

   

  

BIBLIOGRÁFIA

Robbins, Stephen P., 1943.  Comportamento organizacional. Stephen P. Robbins; tradução técnica Reinaldo Marcondes. 11. Ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

 

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A importância da Inteligência Emocional em Tempos de Crise

Por Fabiana Barbosa – Psicanalista, analista junguiana, parapsicóloga, hipnoterapeuta, master practitioner em programação neurolinguística, consteladora sistêmica familiar e organizacional, mediadora de conflitos, gestora de inteligência emocional, instrutora de informações mindfulness, palestrante e consultora de treinamentos empresariais.

À medida que o tempo passa torna-se cada vez mais difícil definir termos reais e o que vem a ser normalidade.

O que é normal para uma sociedade conturbada em pleno século XXI, onde pessoas convivem com a crise mundial, onde há um aumento crescente de criminalidade, suicídios, abuso de drogas e outros indicadores de mal-estar social, sobretudo entre os jovens.

A tendência ao individualismo exacerbado, o que acarreta, conseqüentemente, uma competitividade cada vez maior, cada dia sendo constatada nos postos de trabalho e no meio universitário. Essa visão de mundo traz um isolamento e deterioração das relações sociais.

  A harmonia no ambiente de trabalho é muito importante, todas as pessoas sabem que devem ser gentis e educadas com os colegas de trabalho, de escolas, de faculdades, enfim, porque na maioria dos casos, passam mais tempo com eles do que com seus familiares. Mas como manter um clima harmonioso, de gentileza, educação e lidar com conflitos no dia a dia?

A velocidade das transformações sociais se perde ao senso dos processos evolutivos desde a concepção do ser humano até a sua morte. Vivemos na época da emulação, criação de novos sistemas e parâmetros cada vez mais complexos, desenvolvimento da ciência emergente. 

O ser humano nasce com capacidade para experiência e comportamento emocionais. Vivendo com os pais e irmãos de sangue, isto constitui uma das principais fontes para a aquisição das configurações emocionais logo cedo na vida. 

Quando estes relacionamentos são agradáveis e compensadores, formam um bom começo para muitas emoções desejáveis. À medida que o bebê cresce, é preciso que ele sinta afeição, simpatia e amor expressos pelos outros, antes que possa haver reciprocidade. Desta forma, para que cresçam, as emoções socialmente desejáveis carecem de estimulação humana. 

Conforme a criança vai crescendo, as maneiras de expressar as emoções vão se alterando. Quando parte para a adolescência há uma diferenciação emocional na criação do sentimento e atitude. O que quer que aprenda de novo, goste ou não, sentindo atração ou repulsa, os ânimos ou humores, que antes eram raramente percebidos na segunda infância, assolam muitos adolescentes. Um dia o jovem está eufórico e exuberante. No outro dia está desprovido de qualquer prazer. 

A adolescência intermediária é um período de oscilação acentuada entre os ânimos polarizados. No final da adolescência as reações emocionais tornam-se mais dominadas, porém, mais maduras e adultas. 

Na fase adulta em geral é obtido um aumento considerável de refinamento nas atitudes e sentimentos. A mudança é significativa nas emoções quando ocorre algo no desenredo social e emocional. 

A pessoa mais idosa pode torna-se cada vez mais desinteressada e ocasionalmente até apática. Julga-se na maioria das vezes, que já teve sua oportunidade, que agora é muito tarde. 

O tédio e a depressão, a irritabilidade, a descoberta de falhas alheias e as queixas sobre os problemas de saúde e experiências dolorosas surgem perceptivelmente com o avanço da idade. 

A satisfação emocional é cada vez mais derivada das recordações de eventos passados e do exagero sobre as realizações transactas. (Pikunas, 1979, p. 99)

Goleman (2007, p. 66), define a Inteligência Emocional como a capacidade de controlar os impulsos, a empatia – a capacidade de identificar as emoções nos outros, sem a noção do que o outro necessita ou de seu desespero, o envolvimento é impossível; autocontrole e piedade. 

O autor frisa bem a questão da empatia e a necessidade de controlar, zelar, persistir e ter a capacidade do individuo de se automotivar para obter o gerenciamento das próprias emoções.  

Ocorre que muitas vezes o sujeito cria expectativas baseados em seus desejos ou objetivos, quando não são correspondidos, gera a frustração, sentimento de perda, se não souber lidar com essas situações negativas, desencadeará sentimentos de raiva, tristeza, mágoas, ressentimentos, desmotivação, etc. Gerando ineficiência, prejuízos e dificuldades de relacionamentos interpessoais. 

Salovey, com seu colega John Mayer, propôs uma definição elaborada de inteligência emocional, expandindo as aptidões em cinco domínios principais: (GOLEMAN, 2007, p. 66; 67)

1. Conhecer as próprias emoções – Autoconsciência

Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência emocional. É a capacidade de controlar sentimentos a cada momento e é fundamental para o discernimento emocional e para a autocompreensão. A incapacidade de observar nossos verdadeiros sentimentos nos deixa à mercê deles. As pessoas mais seguras acerca de seus próprios sentimentos são melhores pilotos de suas vidas, tendo uma consciência maior de como se sentem em relação a decisões pessoais, desde com quem se casar a que emprego aceitar.

2. Lidar com emoções

Lidar com os sentimentos para que sejam apropriados é uma aptidão que se desenvolve na autoconsciência. Avalia a capacidade de confortar-se, livrar-se da ansiedade, tristeza ou irritabilidade que incapacitam e as conseqüências resultantes do fracasso nessa aptidão emocional básica. As pessoas que são fracas nessa aptidão vivem constantemente lutando contra sentimentos de desespero, enquanto outras se recuperam mais rapidamente dos reveses e perturbações da vida.

3. Motivar-se

Colocar as emoções a serviço de uma meta é essencial para centrar a atenção, para automotivação e o controle, e para a criatividade. O autocontrole emocional, saber adiar a satisfação e conter a impulsividade, está por trás de qualquer tipo de realização. E a capacidade de entrar em estado de “fluxo” possibilita excepcionais desempenhos. As pessoas que têm essa capacidade tendem a ser mais produtivas e eficazes em qualquer atividade que exerçam.

4. Reconhecer emoções nos outros

A empatia outra capacidade que se desenvolve na autoconsciência emocional, é a “aptidão pessoal” fundamental. As pessoas empáticas estão mais sintonizadas com os sutis sinais do mundo externo que indicam o que os outros precisam ou o que querem. Isso as torna bons profissionais no campo assistencial, no ensino, vendas e administração.

5. Lidar com relacionamentos

A arte de se relacionar é em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros. São as aptidões que determinam a popularidade, a liderança e a eficiência interpessoal. As pessoas excelentes nessas aptidões se dão bem em qualquer coisa que dependa de interagir tranqüilamente com os outros; são estrelas sociais. 

As pessoas diferem em suas aptidões em cada um desses campos, alguns de nós podemos ter habilidades para lidar com nossa ansiedade, mas relativamente ineptos para confortar os aborrecimentos de outra pessoa. 

Paz e luz para você. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOLEMAN, Daniel, ph.D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. 

PIKUNAS, J. Desenvolvimento Humano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979.

O’CONNOR, Joseph. Manual da programação Neolinguística – PNL: um guia prático para alcançar os resultados que você quer. Rio de Janeiro:Qualitymark, 2003.

O segredo do sucesso com recursos da PNL

O SEGREDO DO SUCESSO COM RECURSOS DA PNL – PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

Por Fabiana Barbosa – Psicanalista; analista junguiana; escritora; parapsicóloga; hipnoterapeuta; consteladora sistêmica familiar e organizacional; master practitioner em programação neurolinguística; mediadora de conflitos; gestora de inteligência emocional; gestora de pessoas; consultora e auditora do RH Portal; diretora de projetos da Academia de Letras do Brasil/DF;  facilitadora, palestrante,  e consultora de treinamentos empresariais do Instituto Polimento do Ser.

Hoje em dia é muito comum ouvirmos ou lermos sobre o segredo disso ou daquilo, são assuntos geralmente relacionados ao poder do pensamento, de como mudar a sua vida ou adquirir riquezas.

O título tornou-se um atrativo nas livrarias e uma forma de chamar atenção das pessoas, mas tratando-se dos recursos da PNL – Programação neurolinguística, temos a destacar um diferencial, porque é uma nova ciência, uma forma diferente que vem agregar conhecimentos para influenciar nos processos específicos da nossa experiência subjetiva.

Segundo O’Connor (2003, p. 1), “a programação neurolinguística é um modelo que estruturamos como experiência pessoal e uma maneira de entender e organizar a fantasia e pela complexidade do nosso pensamento e comunicação”.

O autor se refere ao conjunto de modelos que ela apresenta, com habilidades e técnicas que nos permitem pensar e agir com mais eficácia e eficiência no mundo.

O objetivo da programação neurolinguística é ser útil, oferecer mais opções de escolha e melhorar a qualidade de vida. Em outras palavras, a PNL busca proporcionar meios para que as pessoas tenham mais controle sobre suas respostas e comportamentos, resultando em uma vida mais satisfatória.

A PNL é uma abordagem prática que visa entender e aprimorar nossa forma de vivenciar e responder ao mundo, fornecendo ferramentas para aumentar a eficácia pessoal e melhorar a qualidade de vida

Os criadores da PNL foram John Grinder e Richard Bandler, eles trabalharam juntos em meados de 1970 e criaram essa maravilhosa ferramenta que deu origem a um novo campo. Outros desenvolveram e ampliaram a PNL, como: David Gordon, Judith Delozier, Leslie Cameron Bandler, Steve e Connire Andreas, Robert Dilts, Tad James, Joseph O’ Connor, entre outros.

A PNL se relaciona com a forma como você vivência e interage com o mundo no seu dia a dia, incluindo as pessoas ao seu redor, suas ações e a criação da sua realidade. Ela abrange como você experimenta a realidade, incluindo seus altos e baixos. Ao optar pelo autoconhecimento e buscar entender a si mesmo, você está utilizando um recurso valioso da PNL. Esse processo permite integrar o conhecimento que você já possui de forma consciente, ajudando a aplicar esse conhecimento a seu favor. Com exercícios simples e eficazes, você aprenderá a organizar suas ideias, palavras e ações, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e tornando-se uma pessoa melhor.

Quando você muda, tudo muda em sua volta. A verdade é que a única pessoa responsável pelos erros em sua vida é você mesmo. Ninguém é uma vítima, e nada acontece por acaso. Tudo o que você está experimentando hoje tem uma razão; cada resultado é fruto de ações anteriores, de acordo com a lei da atração e da causa e efeito.

De acordo com (Einstein, s.d.) “Se fizermos sempre as mesmas coisas do mesmo jeito, obteremos sempre os mesmos resultados”. Uma citação frequentemente atribuída a Albert Einstein, enfatiza a importância da inovação e da adaptação. Se alguém deseja alcançar resultados diferentes, deve estar disposto a experimentar novas abordagens ou alterar sua maneira habitual de fazer as coisas.

Segundo Canfield (2007, p. 15) se você quiser ser bem-sucedido, você tem que assumir 100% (cem por cento) da responsabilidade por tudo o que acontece em sua vida: “suas conquistas, seus resultados, a qualidade de seus relacionamentos, seu estado de saúde, sua forma física, suas dívidas e seus sentimentos.”

O autor refere-se aos sucessos que você alcança, seja na carreira, na vida pessoal ou em outros objetivos. Assumir responsabilidade aqui significa reconhecer o papel que suas ações e decisões desempenharam para alcançar esses sucessos. Engloba os resultados de suas ações e decisões em geral, incluindo tanto os positivos quanto os negativos. Pode se referir a qualquer aspecto de sua vida onde os resultados são visíveis e mensuráveis. Refletir sobre a forma que os seus relacionamentos são construídos e mantidos. Assumir responsabilidade aqui significa reconhecer como suas atitudes, comunicações e comportamentos afetam suas interações e relacionamentos com os outros. Significa cuidar do seu bem-estar, adotar hábitos saudáveis e buscar ajuda quando necessário, em vez de culpar fatores externos ou geneticamente determinantes. Ter responsabilidade significa gerenciar seu dinheiro de forma eficaz, criar um orçamento e lidar com suas obrigações financeiras. Aprender a gerenciar suas emoções, em vez de permitir que elas sejam controladas por fatores externos ou impulsos.

Consideremos que não é uma tarefa nada fácil assumirmos as nossas falhas, fugimos das nossas sombras. Como é difícil se olhar no espelho e se deparar com as nossas imperfeições, não é verdade? Mas é importante olhar para essa sombra com um olhar gentil e acolhê-la.

A sombra representa a parte inconsciente da personalidade que o ego não reconhece ou não aceita. É composta por aspectos negativos e aspectos rejeitados de nós mesmos, como fraquezas, medos, e traços que consideramos indesejáveis ou inaceitáveis.

A sombra reside no inconsciente e inclui aspectos de nossa personalidade que não queremos ver ou admitir. Isso pode incluir comportamentos e características que consideramos indesejáveis ou socialmente inaceitáveis. Muitas vezes, projetamos nossas sombras nos outros. Em vez de reconhecer esses aspectos em nós mesmos, vemos esses traços em outras pessoas e os criticamos ou julgamos. Confrontar a sombra é um processo de autoaceitação e autoconhecimento. É sobre olhar para dentro e reconhecer as partes de nós mesmos que preferimos ignorar. (JUNG, 2013)

Neste contexto, fugir das nossas falhas e imperfeições pode ser visto como uma maneira de evitar confrontar nossa sombra. Encarar essas imperfeições é um passo crucial para integrar a sombra e alcançar um maior senso de autoaceitação e crescimento pessoal.

Jung acreditava que integrar a sombra é um passo importante para o crescimento pessoal e a realização. Ao reconhecer e aceitar essas partes de nós mesmos, podemos alcançar uma maior compreensão e equilíbrio.

De acordo com Jung (2013) temos várias personas desde o início da civilização, desenvolvemos vários papeis diariamente, tanto na vida pessoal e profissional. Há momentos que você desenvolverá o papel de marido ou esposa, pai ou mãe, filho ou filha, faxineiro ou estudante, servidor público ou professor, entre outros.

Hoje em dia ou em tempos passados, conviver socialmente sempre foi uma missão prazerosa. É preciso saber conviver um com o outro e se adequar ao meio em que se vive. Em alguns momentos somos obrigados a conquistar uma boa imagem e nem sempre é prazeroso, nos sentimos constrangidos, fingimos que estamos bem, quando na verdade não estamos. Tudo por nos sentirmos pertencentes ao grupo ou ambiente que estamos inseridos. Naquele momento estamos com uma persona.

Personalidade vem da palavra latina “persona” que era utilizada para se referir a uma máscara utilizada por atores romanos em peças teatrais. Tais máscaras tinham a finalidade de projetar uma determinada aparência, adequada ao papel que seria interpretado. Portanto, persona e máscara possuem o mesmo sentido.

A persona nos permite interagir com o mundo exterior de maneira funcional e aceitável. Ela é essencial para que possamos nos ajustar às normas e regras sociais. Embora útil, Jung (2014) alerta que quando uma pessoa se identifica demais com a persona, ela pode perder o contato com o seu verdadeiro eu. Isso pode resultar em uma vida superficial, baseada em expectativas externas, sem autêntica autorrealização.

No trabalho, alguém pode adotar uma postura mais séria e profissional (uma “persona” adequada ao ambiente), enquanto em casa ou entre amigos essa pessoa pode relaxar e se comportar de maneira mais espontânea e descontraída, revelando aspectos mais próximos do seu self.

Jung acreditava que o desenvolvimento pessoal (o processo de individuação) envolve o equilíbrio entre a persona e o verdadeiro eu. O desafio está em viver uma vida autêntica sem ficar preso à máscara social.

Algumas pessoas chegam a incorporar algumas personas e deixam de ser elas mesmas. Infelizmente. Esse é o perigo e o grande vilão da humanidade. É como se estivéssemos em uma peça de teatro e quando chegamos em casa, assumimos outras personas.

Como lidar com tantas máscaras diariamente? Será que o indivíduo sabe quem se tornou? A pergunta que devemos fazer é quem eu sou? Saberemos lidar com o sucesso pessoal e profissional usando tantas máscaras? Como diferenciar e lidar com tantas diversidades? 

Quando falamos de sucesso pessoal e profissional enquanto usamos essas máscaras, é importante reconhecer que o sucesso exterior pode não necessariamente refletir um verdadeiro sentimento de realização interior. O risco é que o indivíduo alcance sucesso, mas sinta-se vazio ou desconectado, pois se perdeu na multiplicidade de papéis.

Lidar com a diversidade de máscaras requer:

  • Consciência – Desenvolver um senso claro de quando estamos atuando em diferentes papéis e quando estamos sendo autênticos.
  • Autenticidade – Aprender a se aproximar do verdadeiro “eu” em diferentes situações, sendo consciente do equilíbrio entre adaptabilidade e autenticidade.
  • Reflexão – Praticar momentos de autoanálise ou meditação para explorar os sentimentos que surgem quando desempenhamos diferentes papéis e o impacto disso na nossa identidade.
  • Autoaceitação – Aceitar que ser multifacetado é parte da condição humana, mas que a essência do “eu” transcende as máscaras temporárias que usamos.

Para lidar com o sucesso enquanto usamos tantas máscaras, é importante diferenciar entre o sucesso externo (o que os outros veem) e o sucesso interno (nosso senso de realização). O caminho para equilibrar esses dois é a autoconexão e o entendimento das nossas motivações mais profundas.

Você já refletiu sobre quais máscaras utiliza com mais frequência? E como elas afetam sua percepção de quem você realmente é?

Precisamos modificar a nossa conduta, mas jamais deixar de ser quem somos, a nossa essência não pode deixar de existir. É preciso que isso fique bem claro para cada um de nós internamente e em nossa consciência.

Precisamos estar de bem conosco mesmo o tempo todo. O que vamos desempenhar não tem nada a ver com quem somos. É como se estivéssemos em uma peça de teatro, mas desde que não afete a nossa conduta moral ou intelectual. Nada pode ser contrário as nossas habilidades, conhecimentos ou experiências. Acima de tudo sinceridade, honestidade e transparência. 

O indivíduo precisará aprender a lidar com suas máscaras e sombras, porque elas fazem parte do processo evolutivo. 

Freud[1] conceituou a personalidade dentro do contexto de sua teoria psicanalítica, baseada na interação de três componentes fundamentais da psique humana: “Id, Ego e Superego”. Esses três sistemas operam juntos, mas frequentemente entram em conflito, moldando o comportamento e as características da personalidade.

Jung[2] classificou a personalidade de maneira distinta de Freud, com um foco maior nos aspectos conscientes e inconscientes da psique, além de incorporar influências arquetípicas e espirituais. A principal contribuição de Jung à classificação da personalidade é a sua teoria dos “Tipos psicológicos” (2013) e a ideia de que o processo de desenvolvimento da personalidade envolve o equilíbrio entre diversas polaridades dentro da psique.

Uma persona corajosa, por exemplo, tem a sua sombra temerosa. O arquétipo da sombra é o inimigo ou o intruso temido. A anima é o depósito de todas as experiências de mulher na herança psíquica de um homem; o animus é o depósito de todas as experiências de homem na herança psíquica de uma mulher. A anima ou o animus conecta o ego ao mundo interno do complexo psíquico e é projetado sobre outros em relacionamentos cotidianos ou íntimos. Quando conectado à sombra, um homem, por exemplo, pode ver os atributos de mulher como indesejáveis e pode experimentar culpa ao encontrar estas qualidades em si próprio”. (JUNG, 2011).

Segundo Confield (2007, p. 15) “a maioria das pessoas está condicionada a responsabilizar algum fator externo por tudo de ruim que nos acontece.”

O autor está sugerindo que muitas pessoas têm uma tendência a evitar ou assumir a responsabilidade por seus próprios problemas ou dificuldades, preferindo culpar fatores externos, como outras pessoas, circunstâncias ou eventos fora de seu controle. Essa atitude implica que, em vez de refletirem sobre suas próprias ações ou escolhas, essas pessoas buscam desculpas externas para justificar o que de ruim lhes acontece. Esse comportamento pode ser um mecanismo de defesa para evitar o desconforto de lidar com falhas ou limitações pessoais, mas também pode impedir o crescimento e a transformação, uma vez que a responsabilidade individual é essencial para mudanças positivas. Essa citação ressalta a importância de autocrítica e autorreflexão, encorajando uma abordagem mais consciente e proativa em relação aos desafios da vida.

Algumas pessoas atribuem a culpa aos pais, chefes, amigos, colegas de trabalho, à economia ou à falta de dinheiro, utilizando qualquer justificativa para evitar enfrentar o verdadeiro problema.

De fato, essa postura não funciona, podemos modificar o resultado que depende somente de nós para alcançá-lo. “Problemas não podem ser solucionados a não ser que você defina um resultado”. (O’CONNOR, P. 14)

O autor sugere que, para resolver um problema, é essencial primeiro definir claramente qual é o resultado desejado. Em outras palavras, você precisa ter uma visão clara do que deseja alcançar antes de poder encontrar a solução para um problema. Sem um objetivo específico, é difícil identificar quais ações deverão ser tomadas ou como medir o sucesso. Definir o resultado desejado fornece uma direção e um ponto de referência, permitindo que você elabore estratégias e tome decisões mais eficazes para alcançar a solução.

Há quatro perguntas básicas que você precisará fazer para ser bem-sucedido nessa caminhada:

1. Que direção você está indo?

Anote o resultado que deseja alcançar.

2. Por que está indo nessa direção?

Anote aqui os valores que estão te guiando nessa direção.

3. Como você chegará lá no seu objetivo?

Anote aqui a estratégia que você irá adotar para chegar ao seu objetivo.

4. E se algo der errado, o que pretende fazer?

Anote os riscos, faça um planejamento de gerenciamento de opções A e B para chegar ao seu objetivo.

Segundo O’ Connor (2003) a maneira como você formula suas intenções e objetivos pode ter um impacto significativo em sua capacidade de alcançá-los. Expressões como “queria fazer” ou “vou tentar fazer” podem ser vistas como formas de autossabotagem por várias razões:

  • Falta de Compromisso: quando você diz que “queria fazer” algo, está expressando um desejo ou intenção, mas não um compromisso firme. Isso pode indicar falta de determinação e pode fazer com que você não se sinta compelido a agir com a intensidade necessária para alcançar o objetivo.
  • Ambiguidade: a palavra “tentar” sugere uma tentativa sem garantias, implicando que o sucesso não é uma certeza, mas algo que pode ou não acontecer. Na PNL, isso pode enfraquecer o foco e a crença em seu próprio sucesso, reduzindo a motivação e a ação efetiva.
  • Procrastinação: usar termos como “tentar” pode ser uma forma de procrastinação, pois permite adiar a ação real. Em vez de se comprometer com uma data e um plano concretos, você pode ficar preso em um estado de preparação indefinida.
  • Subestimação do Poder Pessoal: a PNL enfatiza a importância da autoeficácia e da crença na capacidade pessoal de realizar objetivos. Usar uma linguagem que minimiza o compromisso pode subestimar seu próprio poder e potencial, enfraquecendo sua motivação e a confiança em si mesmo.

Para evitar essa autossabotagem, a PNL sugere que você use uma linguagem mais assertiva e comprometida. Em vez de dizer “queria fazer” ou “vou tentar”, você pode usar frases como “vou fazer” ou “estou comprometido em alcançar este objetivo” ou “estou me esforçando para emagrecer”. Isso ajuda a criar um senso de determinação e responsabilidade, aumentando a probabilidade de sucesso.

Foque sempre no presente, e não no passado. Fazer afirmações positivas ajuda a se preparar para uma nova visão de sucesso em sua vida. A pessoa bem-sucedida concentra-se no momento presente e busca soluções. O passado é uma fonte valiosa de aprendizado, mas não deve desviar sua atenção do presente.

É importante criar objetivos e acompanhar suas metas, avaliar regularmente passo a passo da estratégia utilizada, modificar imprevistos e rever mudanças para chegar ao objetivo.   Recompense-se quando alcançar os seus resultados, se dê momentos prazerosos. Colecione esses momentos com fotos, vídeos, amigos ou escolha do seu jeito uma forma divertida de comemorar.

Definir objetivos e metas pode ser uma maneira eficaz de alcançar o que você deseja. Aqui estão algumas dicas e exemplos que poderão te ajudar:

 

1. Defina seu objetivo geral

Dica: comece com um objetivo amplo e claro.

Exemplo: “Quero melhorar minha saúde e condicionamento físico.”

2. Torne seus objetivos específicos

Dica: transforme seu objetivo geral em algo mais específico e detalhado.

Exemplo: “Comprometo-me a correr 5 km diariamente.”

3. Estabeleça metas SMART

Dica: as metas devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido.

Exemplo: “Vou correr 5 km em 30 minutos dentro de 3 meses, treinando 3 vezes por semana.”

4. Divida em etapas menores

Dica: divida as suas metas principais em objetivos menores e mais gerenciáveis.

Exemplo:

  • Semana 1: “Vou correr 1 km sem parar.”
  • Semana 2: “Vou correr 2 km sem parar.”
  • Semana 3: “Vou correr 3 km sem parar.”  

5. Crie um plano de ação

Dica: elabore um plano com etapas e recursos necessários.

Exemplo:

  • Plano: “Começarei com caminhadas diárias de 30 minutos e, gradualmente, incorporarei corridas curtas.”

6. Monitore seu progresso

Dica: acompanhe seu avanço para fazer ajustes se necessário.

Exemplo: use um aplicativo de rastreamento de corridas para verificar seu tempo e distância semanalmente.

7. Revise e ajuste suas metas

Dica: se necessário, ajuste suas metas com base no progresso e desafios.

Exemplo: se você percebe que 5 km é muito desafiador inicialmente, ajuste para 3 km e aumente a distância gradualmente.

8. Celebre suas conquistas

Dica: reconheça e comemore quando atingir uma meta.

Exemplo: “Ao alcançar a meta de correr 5 km, vou me presentear com um novo par de tênis de corrida.”

Essas etapas podem ser aplicadas a diversas áreas da vida, desde carreira e educação até hobbies e desenvolvimento pessoal.

Temos crenças sobre pessoas, situações e coisas, sobre nós mesmos e nossos relacionamentos, sobre o que somos ou não somos capazes de realizar. A programação neurolinguística, o ajudará a rever e modificar as crenças limitantes, como também criar uma nova realidade.  

Acredite no seu potencial, continue buscando melhorias com novas habilidades e mantenha-se sempre atualizado.

Aproveite todas as oportunidades com discernimento e sabedoria.

Busque o seu autoconhecimento e promova o seu autocuidado. Sobretudo, seja humano, respeitando os seus limites e das outras pessoas.

Eu aposto em você, tenho certeza de que você é uma pessoa de sucesso e pode mudar a sua realidade, comece agora mesmo.

Sucesso para você, paz e luz!

 

REFERÊNCIAS

CANFIELD, Jack.  Os princípios do Sucesso.  Jack Canfield; com Janet Switzer / Tradução de Jaime Bernardes da Silva. Rio de Janeiro: Ed. Sextante, 2007.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Mini Aurélio Século XXI Escolar: o Minidicionário da língua portuguesa / Aurélio Baird Ferreira; lexicografia, Margarida dos Anjos… (et. Al.).  4ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 2000.

JUNG, Carl G. O Eu E O Inconsciente – Vol. 7/2. Obras completas de Carl Gustav Jung. 1ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2011.

___________. Tipos psicológicos Volume 6. 7ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2013.

___________. Psicologia do inconsciente Vol. 7/1: Dois Escritos Sobre Psicologia Analítica – Parte 1: Volume 7. 24ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2014.

O’CONNOR, Joseph. Manual da programação neurolinguística: PNL: um guia prático par alcançar os resultados que você quer. Joseph O’Connor. Tradução de Carlos Henrique Trieschmann. Revisão técnica Jairo Mancilha. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark, 2003.

PSIQUIATRIA GERAL. Outras Escolas Psicodinâmicas. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.psiquiatriageral.com.br/psicoterapia/carl.html>. Acesso em: 11 de outubro de 2011.

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[1] Sigmund Freud (1856 – 1939), foi médico neurologista judeuaustríaco, fundador da psicanálise. Nasceu em Freiberg, também era  conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesarepressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Suas ideias são frequentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.

 

[2] Carl Gustav Jung foi médico Psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, também conhecida como Psicologia Junguiana. Deixou um legado um legado influente nos campos da psiquiatriapsicologiaciência da religiãoliteratura, criou alguns dos mais conhecidos conceitos psicológicos, incluindo a distinção entre personalidade extrovertida e introvertida, as ideias de arquétipo e de inconsciente pessoal e coletivo, bem como a noção de sincronicidade. Juntamente com Freud, foi um dos mais respeitados pensadores do seu tempo, sendo hoje amplamente conotado como um dos mais influentes psicólogos do século XX.

 

Os cincos passos para a preparação emocional

Por Fabiana Barbosa – Psicanalista, analista junguiana, parapsicóloga, hipnoterapeuta, master practitioner em programação neurolinguística, consteladora sistêmica familiar e organizacional, mediadora de conflitos, gestora de inteligência emocional, instrutora de informações mindfulness, palestrante e consultora de treinamentos empresariais.

 

 

Você sabe lidar com as suas emoções? 

Hoje enfrentamos um mercado de trabalho muito competitivo, uma verdadeira agitação desde o momento em que nos levantamos até o adormecer. Enfrentamos diversas situações no decorrer do dia que vão gerando sentimentos e emoções contrárias ao que desejamos sentir e manter.  

A pressão do trabalho, dos afazeres domésticos, os estudos, cursos e outras atividades, desencadeiam um processo de ansiedade, que por sua vez irá originar a famosa síndrome do século XXI, o “estresse”, podendo ser chamado também de Síndrome da Pressa. 

É possível o homem ser feliz diante de tantos problemas e sofrimentos? Como ficar satisfeito e saber administrar as suas emoções com tantos desafios diários a enfrentar? 

Abordarei com você cinco passos para a preparação emocional, onde você desenvolverá técnicas que o ajudarão a ser racional, mas com sentimento.

1º Passo – Empatia – É a capacidade de se identificar com a outra pessoa, é procurar sentir o que ela esta sentindo, é aprender o modo como ela aprende, enfim se colocar no lugar da outra pessoa, querer o que ela quer. Quando isso ocorre você também está controlando as suas emoções de forma racional e com sentimento. É saber ser racional, mas com um diferencial importante e fundamental, com sentimento. É entender o outro quando se comporta de forma agressiva, melancólico, agitado, insatisfeito e revoltado. É saber se posicionar sem fazer nenhum julgamento. Apenas compreender os fatos, acontecimentos com tranquilidade e sentimento.

2º Passo – Ter novos padrões de pensamentos – É o homem que faz a vontade e não o contrário. Desde que nascemos vamos adquirindo crenças e valores do meio onde vivemos, muitas das vezes que não condizem com a nossa realidade. Mas o que é realidade? Quando criamos uma realidade passamos a vivê-la como experiência de vida, acreditando que aquele momento é sua realidade, mas nem sempre é dessa forma. O homem pode criar sua realidade o tempo todo, viver experiências com novos padrões de pensamentos, isso quer dizer, renovar-se constantemente em busca do seu crescimento e evolução como ser humano e como ser energético. É gostar de si mesmo e sentir-se bem em qualquer lugar. Rever crenças e valores que não são seus e que na atual realidade não trazem nenhuma felicidade a você. Mudar os pensamentos negativos para pensamentos positivos, isso é criar novos padrões de pensamentos.

3º Passo Flexibilidade para mudanças – Quantas pessoas vivem a mesma vida sem questionar e apenas seguem padrões estabelecidos pela família, sociedade, trabalho, religiões e no ambiente em que vivem. Aprenderam a abaixar a cabeça e dizer sim o tempo todo. Não questionam, não sabem dizer não para as pessoas, não querem ser excluídas do meio de sua realidade. A necessidade de serem aceitas no meio em que vivem de forma inconsciente as levam a aceitar padrões que não condizem com a sua verdadeira realidade. Dentro de nós tem um mundo que precisa ser explorado, lá nesse mundo há poderes infinitos que podemos acessar. A esses poderes dou o nome de recursos internos, sempre que preciso deles eu os trago para a minha realidade. Quando acessamos o nosso poder interno, permitimos exteriorizar os nossos dons, talentos, encantos, magias, alegria, saúde, paz, amor e a felicidade que tanto buscamos no mundo externo, quando na verdade está dentro de nós mesmos. Ser flexível é se permitir mudar e renovar constantemente, buscar o autoconhecimento e se capacitar como ser humano o tempo todo.

4º PassoAtividade física – Os exercícios são importantes para o condicionamento físico, promover a saúde e o bem estar do ser humano. O homem não pode ficar parado, é importante estar em constante movimento para a liberação das energias.  São inúmeros os benefícios com a atividade física, eleva a autoimagem, melhora a postura, aumenta a produtividade no trabalho, fica menos propenso às doenças, combate o estresse e a indisposição e promove a qualidade de vida.

5º PassoMeditação – É domar a mente e trazê-la à compreensão da realidade. Requer um processo lento e gradual de ouvir e ler explicações sobre a natureza das coisas; pensar e analisar cuidadosamente esta informação e finalmente transformar a mente através da meditação. É promover o seu bem-estar e qualidade de vida na construção de novos padrões de pensamentos e atos.

 

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GOLEMAN, Daniel, Ph.D. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.